Nas aulas de Português e, após pesquisa autónoma, foram realizados alguns trabalhos de biografias sobre personalidades que se evidenciaram em áreas distintas, das quais destacamos algumas.
Charles Lutwidge Dogson nasceu a 27 de janeiro de 1832, em Daresbury, Cheshire, no Reino Unido, filho de um clérigo de província, que teve oito filhos. Estudou no Crist Church, na Universidade de Oxford.
Em 1846, no seu décimo quarto aniversário, Charles matriculou-se na Rugby School. Esta escola era famosa, mas Charles achava tudo extremamente difícil: During my stay I made I suppose some progress in learning of various kinds, but none of it was done with love, and I spent an incalculable time in writing out impositions.
Charles era um rapaz tímido e sensível que gaguejava e, durante esse período, sofreu bullying por parte dos rapazes mais velhos. Apesar de estar profundamente infeliz, Charles recebeu muitos prémios pelo seu trabalho escolar, sendo a matemática a sua matéria favorita. Dogson tinha orgulho do pai e quis seguir os seus passos, por isso, quando saiu da Rugby School, matriculou-se no Christ Church College Oxford, que tinha sido a faculdade do pai.
Durante o verão de 1855, Dodgson lecionou numa escola em Croft e, quando voltou para Oxford, em outubro, foi professor de matemática. Como matemático, Dodgson era bastante conservador, mas muito completo e cuidadoso e foi o autor vários livros de matemática. A partir de 1850, ele começou a ser fotógrafo, tirando fotos de pessoas importantes para a época e de crianças do sexo feminino. Assim, tirou fotos a Alice Liddell, que conheceu enquanto trabalhava em Oxford, uma das três filhas de Henry em quem se inspirou, para criar o livro da “Alice no País das Maravilhas”, em 1865. Após o sucesso, ele adotou o pseudónimo de Lewis Carroll, que usou para obras literárias. Em 1871, publicou “Alice no outro Lado do Espelho” e “Through the Looking Glass”.
Os interesses múltiplos de Carroll incluíam a lógica, a matemática, a poesia, a narrativa ficcional, as fotografias, áreas em que se destacou. Se Lewis Carroll não tivesse escrito as duas aventuras de Alice, não seria conhecido por esse pseudónimo, mas sim pelo seu verdadeiro nome: Charles Lutwidge Dodgson. E se não tivesse escrito esses dois livros e vários outros de histórias maravilhosas não seria conhecido como escritor, mas talvez como fotógrafo. Dodgson foi um dos primeiros a encarar a fotografia como uma arte e não como um mero registo de imagens. Os seus retratos ainda hoje são pungentes, em especial as imagens de crianças em poses melancólicas. E se não tivesse sido nem escritor nem fotógrafo seria certamente conhecido como um dos vultos da época na sua disciplina: a matemática.
Todo o humor absurdo que perpassa por "Alice no País das Maravilhas" e pelas suas outras obras de ficção é um humor que muitos matemáticos reconhecem como seu. Os trocadilhos e as pequenas brincadeiras revelam uma preocupação com o significado das palavras e expressões e a construção de contradições derivadas de ambiguidades. É o uso da lógica e da matemática, que ainda hoje surpreende os leitores.
Infelizmente, Charles Lutwidge Dogson morreu repentinamente, de pneumonia, em 14 de janeiro de 1898, em Inglaterra e encontra-se sepultado no cemitério de Guildford, Surrey.
Bibliografia
· https://www.ebiografia.com/lewis_carroll/ (consultado em 20/10/2022)
· https://clube.spm.pt/news/vida-obra-de-charles-dodgson (consultado em 20/10/2022)
· https://clube.spm.pt/news/curiosidades-sobre-o-matemtico-e-romancista-ingls-charles-lutwidge-dodgson-1832-1898 (consultado em 20/10/2022)
· https://www.portoeditora.pt/autor/lewis-carroll/5330 (consultado em 20/10/2022)
· https://expresso.pt/opiniao/NunoCrato/as-maravilhas-de-alice=f565615 (consultado em 20/10/2022)
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Leonor Silva e Luana Costa 8ºA
José Maria Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, e morreu a 16 de Agosto de 1900 em França.
Eça de Queiroz foi considerado um dos mais importantes escritores e diplomatas portugueses tendo sido autor de romances de reconhecida importância.
Eça era filho de José Maria Teixeira Queiroz e Carolina Augusta Pereira de Eça de Queiroz.
Durante a sua infância, viveu episódios de alguma violência por parte dos pais, relatados no diário da sua prima. Por via destes incidentes, foi entregue à sua ama, até passar para casa da sua avó paterna em Aveiro. Nessa altura, foi internado no colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu aos 16 anos para estudar na Universidade de Coimbra.
Enquanto estudava Direito, Eça tornou-se amigo de Antero do Quental. Os seus primeiros trabalhos foram publicados na revista "Gazeta de Portugal" e, mais tarde, foram reunidos num livro.
Eça de Queiroz, enquanto na universidade, passava os verões com a sua família na Póvoa de Varzim, numa casa arrendada na praia. Acabou a sua licenciatura em 1866 e passou a viver em Lisboa, sendo advogado e jornalista.
Foi diretor periódico "distrito de Évora" e colaborou em publicações como: a Renascença, a imprensa, a revista do turismo, etc...
Em 1869 e 1870, Eça fez uma viagem de 6 semanas ao Oriente na companhia de D. Luís de Castro, irmão da sua futura mulher. Da sua viagem trouxe notas, que o ajudaram em alguns dos seus trabalhos, como por exemplo "Mistério da estrada de Sintra" e "A Relíquia".
Três anos depois, iniciou a sua carreira diplomática e, no mesmo ano, foi nomeado cônsul em Havana.
Os anos mais produtivos da sua carreira literária foram entre 1874 e 1878, passados em Inglaterra. Dos seus livros destaca-se O Crime do Padre Amaro (1875) A Relíquia (1887)Os Maias (1888) A Capital (1925) no entanto a sua obra foi muito mais vasta.
Mais tarde foi nomeado cônsul em Paris, em 1888.
O seu último livro foi "A Ilustre da Casa da Ramirez". Aos 40 anos casou com Emília de Castro com quem teve 4 filhos. A 14 de agosto de 1900, na sua casa, morreu Eça de Queiroz, um grande escritor português e provavelmente um dos mais ilustres da nossa literatura portuguesa e mundial…
Bibliografia:wikipédia
“A arte é um resumo da natureza feito pela imaginação”
Eça de Queiroz
Simão Ribeiro e Matilde Lima 8ºC
Stephen Hawking foi um físico e cosmólogo britânico, sendo um dos mais conceituados cientistas do século.
Nasceu a 8 de janeiro de 1942 em Oxford, no Reino Unido, 300 anos após a morte de Galileu. Hawking morreu a 14 de março de 2018, aos 76 anos.
Stephen tinha como principais interesses termodinâmica, relatividade e mecânica quântica, desde que entrou na Universidade de Oxford, com apenas 17 anos.
Com 21 anos, após uma queda de patins, Stephen foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que viria, progressivamente, a paralisar os seus músculos.
O físico foi diretor de Pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e, ainda, fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge.
Os seus principais trabalhos foram: Radiação Hawking; Teoremas de singularidade; Uma Breve História do Tempo.
Santiago Arada e Rui Terrantez 8º A
Alice Vieira nasceu no dia 20 de março de 1943, em Lisboa, Portugal, passando a sua infância nas Termas de Caldeiras. Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, tendo-se licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
A jornalista e escritora começa a constituir o diário escolar, quando era mais nova e, mais tarde, trabalhou em diversos jornais como “Diário de Lisboa”, “Diário Popular”, entre outros. Após começar a sua relação com Marco Castrim, Alice mudou-se para o “Diário Popular” para evitar conflitos de interesses.
A escritora já ganhou diversos prémios, assim como o “Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança”, sendo o seu primeiro prémio é mais recente sendo em 2016 “Melhor Livro Português, editado no Brasil”. Alice Vieira já escreveu Romances e contos tal como “Rosa Minha Irmã Rosa”, em 1979 ou “A Espada do rei Afonso”,1981. Em 2005 lançou os livros “Livro com cheiro a chocolate” e “O casamento da minha mãe”. Com obras para crianças lançou estas e muitas mais, porém também tem os seus dotes para romances adultos, escreveu “Praias de Portugal”, entre outras obras literárias.
Luís Dias e Rafaela Azevedo 8ºC (Professora Paula Lima)
Chan Kong-Sang, mais conhecido como Jackie Chan, nasceu numa família extremamente pobre, a 7 de abril de 1954, em Hong Kong (China) É um ator, produtor, guionista, coreógrafo, diretor de cinema e cantor honconguês. Especializou-se em artes marciais e estudou hapkido e vários estilos de Kung Fu, como Drunken Fist, Wing Chun, Shaolin do Norte, Monkey Style e Wushu moderno.
Trata-se de um artista bastante acarinhado pelo público, que se destacou quer pela sua originalidade em filmes de ação, quer pelo seu humor, ou ainda pelo facto de assumir os riscos nas filmagens, dispensando atores duplos em cenas arriscadas. Contudo, já quebrou o nariz, o tornozelo e os dedos diversas vezes, sendo que uma vez quase morreu. O ator de «Karaté Kid» e «Hora de Ponta»utiliza os mais diversos objetos nas suas cenas de luta, nomeadamente cadeiras, mesas, lâmpadas, cordas, entre outros. Também é típico dos seus filmes a exibição dos erros de filmagem antes, durante ou depois dos créditos finais.
Jackie Chan é um dos atores orientais com mais sucesso. Além dos filmes em que participou, ainda há uma banda desenhada e um desenho animado com o seu nome. Também possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em Byken 6801, Hollywood Boulevard, e uma estrela na Avenida das Estrelas de Hong Kong, sendo considerado por muitos como o maior ator oriental da atualidade.
Por volta de 1960, seu pai, Charles Chan Chi-Ping, e a sua mãe, Lee-Lee Chan Yuet-Wing, fugiram para Camberra, na Austrália, como refugiados da Guerra Civil Chinesa. Antes de deixar a República Popular da China, Lee-Lee era empregada doméstica e Charles era mordomo e ambos trabalhavam para o embaixador francês em Hong Kong.
Uma das vertentes menos conhecidas de Chan é a sua filantropia. Assim, fundou, em 1988, uma instituição de caridade chamada Jackie Chan Charitable Foundation que doa uma quantidade considerável de dinheiro para programas de caridade a crianças em vários países e para os mais diversos programas sociais, como os realizados pela Cruz Vermelha e pela UNICEF. Através da sua fundação, o ator também financia bolsas de estudos académicas e artísticas para crianças carentes e para atores que sofreram lesões durante cenas cinematográficas.
Chan também é cantor e as suas músicas são muito populares na Ásia, principalmente em Hong Kong. A sua primeira produção musical profissional foi feita na década de 1980. Desde então, Jackie Chan lançou mais de 20 álbuns, vários dos quais foram usados como banda sonora em filmes nos quais participou.
Esperamos que ele continue a fazer sucesso e parte do nosso cinema.
Fontes: https://observador.com
https://pt.m.wikipedia.org
https://www.adorocinema.com
Tiago Moreira 8ºA e David Carvalho 8ºA (Professora Paula Lima)